Here's a little interview I found while browseing it's from January 6th 2005
It's in Portuguese so maybe someone can help with a translation, though an online translator will get you far enough to get the gyst of the interview.
Here's a picture that was with the interview.
Ana Beatriz Barros doa seu cachê para a Casa Hope
Por Kathia Natalie
A mineirinha Ana Beatriz Barros, 22, encantou o mundo da moda com seus 1,79 m de altura, 57 quilos, 88 cm de busto, 90 cm de quadril e, não poderia deixar de ser, com seus olhos verdes do tipo ressaca, aqueles da Capitu, personagem de Machado de Assis. Queridinha dos estilistas, hoje ela vive em Nova York e é contratada de grifes como L'Óreal e Victoria's Secret. Não satisfeita com isso, agora tenta conquistar gente pequena, que pouco ou nada conhece de moda. Amanhã (21/01) a moça passa o dia na Casa Hope, em São Paulo. Lá, vai ficar pertinho de crianças com câncer atendidas pela instituição. A visita tem uma razão: ela quer conhecer as pessoas que vai ajudar. É que o cachê recebido pelo desfile na Rosa Chá foi integralmente doado à Casa Hope. No camarim, um pouco antes de entrar na passarela, ela conversou com o site do SPFW:
SPFW: Você já conhecia os trabalhos da Casa Hope? De quem partiu a idéia da doação?
Ana Beatriz Barros: A idéia foi minha. O Amir (Amir Slama) me convidou para o desfile e desde então a gente começou a conversar sobre o valor de meu cachê, até que o contrato ficasse bom para nós dois. Logo depois eu tive a idéia de doar porque acho importante ajudar nas causas sociais. Fui conhecendo os trabalhos da Casa Hope aos poucos, pesquisando sobre instituições que precisavam de ajuda. Gostei do trabalho deles e aí resolvi ajudar.
SPFW: De quanto é essa doação?
Ana Beatriz Barros: Não posso falar em valores. Mas fui contratada pelo valor do mercado.
SPFW: Algumas modelos tentam a carreira de atriz. Até Gisele Bündchen fez um filme. Você já pensou na idéia?
Ana Beatriz Barros: Já recebi vários roteiros e muitos convites para fazer cinema. Mas não quero me aventurar nessa carreira sem ter conhecimento. Agora consegui um lugar como modelo e só pretendo atuar quando arranjar um tempo para fazer um curso de interpretação. Se for só por brincadeira eu não faço.
SPFW: Você tem um cachê bem alto lá fora, mas sempre volta para desfilar no SPFW. Existe uma ligação afetiva?
Ana Beatriz Barros: É verdade. A visibilidade que eu consigo aqui não é nem de perto a que eu tenho nas passarelas da Europa ou nos Estados Unidos. Tenho nove anos de carreira e não consigo lembrar da quantidade de vezes que desfilei aqui no SPFW. Só sei que gosto de voltar porque vale a pena valorizar a terra da gente. E eu gosto dos estilistas, gosto do carinho, de tudo.